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A Saideira

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  NÃO SABIA QUE TINHA UMA DOENÇA A jornalista Barbara Gancia, de 67 anos, relata como superou o alcoolismo e redescobriu sua vida desde então.   Minha mãe conta que a primeira vez que bebi foi aos 3 anos de idade, o que depois se repetiu aos 6 e aos 9. Quando trago esse assunto no meu livro A Saideira (cuja nova edição, revista e ampliada, acaba de ser lançada pela Editora Matrix), crio muito alvoroço, porque as pessoas pensam que comecei a beber na infância. Não é bem assim: gosto de citar essa história porque, no alcoolismo, a genética é bastante significativa. Os aspectos social e ambiental têm, sim, relevância, mas é essa herança que define se você vai gostar ou não de beber e a sua tolerância aos goles. E claro que cada caso é um caso, mas, com frequência, a gente começa a beber porque sente que aquilo é gostoso. Veja, eu estudei em uma escola inglesa e lá a cultura era beber... Se você não bebia, ficava de fora. Eu era ansiosa, tí-mida, mas lembro que, quando tomei meus ...

Bill Gates - 2025

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O STF que o Estadão não mostra

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  No último ano, o jornal O Estado de S. Paulo produziu mais de 40 editoriais tendo por objeto o Supremo Tribunal Federal (STF) ou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgãos que presido. Por um lado, tal fato revela a importância que o Judiciário tem na vida brasileira, seu papel na preservação da estabilidade institucional e nas conquistas da sociedade. O Brasil é o país que ostenta o maior grau de judicialização do mundo, o que revela a confiança que a população tem na Justiça. Do contrário, não recorreria a ela. E, no entanto, praticamente todos os editoriais foram duramente críticos, com muitos adjetivos e tom raivoso. Ainda que não deliberadamente, contribuem para um ambiente de ódio institucional que se sabe bem de onde veio e onde pretendia chegar. Ao longo do período, o jornal não vislumbrou qualquer coisa positiva na atuação do STF ou do CNJ. Faz parte da vida. Parafraseando Rosa Luxemburgo, liberdade de expressão é para quem pensa diferente. Mas o que existe está nos ol...

E “somos” 24,8%

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CADA  vez mais os casais valorizam a individualidade e independência, sem ceder à pressão exercida por quem trata a maternidade como obrigação, não como opção. Busca por independência, maior liberdade e uma conexão mais forte entre o casal. Esses são alguns dos motivos elencados pelos pares que não desejam ter filhos. Em outubro do ano passado, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou dados do Censo 2022 que colocam Santa Catarina como o estado com maior número de casais sem filhos no país. As prioridades que mudam com o tempo Desafios encontrados durante a convivência também podem levar à decisão de não ter filhos. Ricardo José Diehl  e Marília Bottin Diehl, moradores de Luzerna, no Meio-Oeste de SC, lembram que pensavam na possibilidade de serem pais, mas foram deixando o desejo de lado. “Quando éramos mais novos, nós sonhávamos em ter filhos. Mas foram vários fatores que nos levaram a tomar essa decisão de não ter”, lembra Ricardo. Ricardo conta que...

Quando tomba - Literalmente

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  Residência Brazilio Celestino de Oliveira em Joaçaba.Projeto de arquitetura de revitalização de edificação urbana - detalhamento de projeto. Casa de Família - Projetada e construída nos anos 50. Moderna e avançada na concepção, para a época. Ampla, confortável, ensolarada, excelente localização central – esquina das ruas Salgado Filho e Felipe  Schmidt.  Dois pavimentos, em alvenaria com entrepiso em madeira. Implantação com recuos frontal e lateral e grande área ajardinada nos fundos do terreno. No pavimento térreo, áreas  sociais e de serviço. No segundo pavimento, dormitórios, banheiros, estar e sacada. Ampla escada em madeira interligando os dois pavimentos. Mais tarde, foi vendida e permaneceu fechada (sem uso). Passado algum tempo, foi adquirida por Dr José Firmo Bernardi para abrigar a sede de laboratório de análises clínicas, tradicional, em fase de expansão. Após detalhado estudo e estabelecido um programa de necessidades físico e espacial, sofreu uma inte...

Uma leitura lenta…

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Quan do nasceu era apenas para ser mais uma princesa, com alguma tarefa decorativa. Quando seu tio Edward VIII então rei, apareceu certo dia com com dois mimos americanos ( Um Buick 1936 esporte e Wallis Simpson, socialite divorciada), tudo mudou em seu futuro. Muito embora a família real britânica seja uma das mais inconstantes e ruidosas do planeta a realeza soube se manter resiliente e comprometida em dar tudo de si para manter a monarquia britânica relevante cultural, social e politicamente. Abaixo 2 discursos, um aos 21 anos em 1947 quando completou sua maioridade ainda princesa e outro, quando da pandemia de COVID: No meu vigésimo primeiro aniversário, congratulo-me com a oportunidade de falar a todos os povos da Comunidade e do Império Britânicos, onde quer que vivam, seja qual for a raça de onde provêm e qualquer que seja a língua que falem. Deixe-me começar por dizer “obrigado” a todos os milhares de pessoas gentis que me enviaram mensagens de boa vontade. Este é um dia feliz ...

E assim se tinha acesso a “janelinha”

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PLANTANDO DÁ, NÃO PLANTANDO DÃO SERÁ QUE É MESMO A FALTA DE TERRAS, a causa do nossa miséria? O motivo de tanta agitação social? Vejam o que segue e tirem as conclusões. 1) - Viajando últimamente pelo Estado do Minas, todo,eu "CHORAVA" no ônibus e no trem,ao ver tanta terra, tanta bica d'água, completamente a toa. Em redor das choupanas dos nossos roceiros, nem 1 pé de couve, nem 1 pe de mandioca, nem 1 latada de xuxú, nada de nada. Pelo contrário, meia dúzia de cacherros, que de tão magros, tinham que se encostar na parede para poder latir... Dez a doze gaiolas de passarinhos, dependuradas nas paredes. Crianças a tôa, bares cheios. E no meio de tudo aquilo, daquela pre- tensa pobreza, o RÁDIO e até mesmo, nalgumas casas a TELEVISÃO. Chega o sábado, aquela gente (e gente pobre...) vai  comprar nas vendas aquilo que eles deviam vender: arroz, batatinha, toicinho, alface, couve, etc. Vendo tudo aquilo. "EU CHORAVA" Aonde a Reforma agrária? Tudo na mesma. NÃO É TER...