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Mostrando postagens de setembro, 2022

Nós cruzamos o Darién Gap

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  Relato da Trans-Darién Expedition, iniciada em 03 de fevereiro de 1960, que levou 101 dias para cruzar a inóspita região do Panamá, e publicada na National Geographic Magazine de Março de 1961. Autoria: Kipp Ross E convenhamos que há uma parte melancólica nessa aventura: A esperança que um dia haveria uma rodovia cruzando esse trajeto, o que até hoje não se cumpriu. Era um modesto marcador de concreto, do tipo que você pode ver em qualquer praça da cidade. Um lado dizia "Panamá", o outro "Colômbia". Para os quatorze de nós naquela clareira da selva cheia de neblina, no entanto, era um marco entre os mundos. Depois de cem dias de batalha de Jeep e Land-Rover por uma das selvas mais punitivas do mundo, conduzimos os primeiros veículos pelo Darién Gap, no Panamá - aquele último trecho desafiador de deserto que separa os continentes da América do Norte e do Sul. Homens esqueléticos, barbados, com sapatos enlameados e calças cáqui esfarrapadas saltavam e uivavam pelo m

Se non è vero, è ben trovato

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Dalva meu amor, ninguém é fanático por ninguém. Pelo menos eu não sou. Nunca fui partidária e nunca serei. Nós apenas estamos alinhados com a ideologia dele, isso não quer dizer que aceitamos e admiramos tudo que ele fale ou faça.  Dalva nosso eterno anjo… Mas nós já vivemos o  suficiente pra entender o que o Lula e o partido dele fez com o nosso país e  nós como empresários, o que fez de ruim para as empresas em geral. Dalva amor de nossas vidas… Também entendemos a seriedade da doença do momento, porém se todos ficarmos em casa, quem vai pagar e sustentar as famílias dos nossos… Dalva sol radiante de nossa existência… Vivemos sim o suficiente para podermos afirmar o que o Lula e sua turma fez de ruim pra todos e principalmente para nossas empresas. Dalva, Dalva, Dalva…

Descobrindo os Caminhos da América do Sul

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Fotografias de PAULO SCHEUENSTUHL   Descobrindo os Caminhos da América do Sul Texto de LUIZ COSTA FILHO Saindo de Belo Horizonte em princípios de abril deste ano, viajamos em dois Fiat-147 por quase toda a América do Sul, cobrindo, entre descobertas fasci nantes e momentos de surpresa somente reservados aos caçadores de belezas e aventuras, vinte e oito mil quilômetros do continente. Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela, além de todos os estados litorâ neos brasileiros, foram se sucedendo num percurso em que homens e máquinas tiveram que dar tudo de si. Atravessando os Andes, por entre as neves eternas, a mais de quatro mil metros de altura; cruzando o Atacama, no Chile, um dos maiores desertos do mundo e onde a temperatura varia de mais de trinta graus entre o dia e a noite; percor rendo estradas adversas, como as encontradas no Peru, onde ora se estava ao nível do mar, ora a mais de dois mil metros de altitude; ou enfrentando a selva, a chuva, a la

O dia da infâmia de Jair Bolsonaro

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  Houve o esperado, mas nem por isso é menos ilegal, ilegítimo e perigoso. O presidente Bolsonaro tomou para si o que era coletivo, fez uma apropriação indébita de uma data nacional, usou todos os recursos do Estado em campanha eleitoral. Tudo o que Bolsonaro fez ontem é inaceitável. O golpismo esteve presente nas falas, nos convidados aos quais ele deu mais destaque, nas palavras de ordem dos seus apoiadores, no aparato do qual se cercou com a ambiguidade de sempre. Mas o pior foi que ele repetiu ameaças às instituições. Bolsonaro deu a demonstração de força que queria dar. Conseguiu levar muita gente para a rua, verdadeiras multidões. Isso era importante para ele, porque estava começando a perder apoio político e financeiro. Pode ter novo fôlego a partir de agora. Por outro lado, terá de enfrentar as consequências jurídicas do dia da infâmia, em que ele transformou o Sete de Setembro. A fala dele de que recolocará de “volta às quatro linhas quem ousou ficar fora dela” deve ser entend

Conversa de buteco - O outro dia

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E tem gente realmente revoltada! Selecionados alguns: Mulher, 34 anos. Li sua matéria do happy hour em floripa, sinto lhe informar, é isso aí! Esse final de semana sai com uma roda de amigos, na fila do banheiro, minha amiga me contou sobre o motivo de ter se atrasado. O namorado falou que não iriam com ela usando decote, que estava gorda e se fosse pra ela sair assim era melhor não irem. Ela terminou de se arrumar, discutiram até ela se Impor que iria assim, com ou sem ele. Poucos relacionamentos em minha volta são saudáveis. Normalmente abusivo, de ambos os sexos, que se mantém por comodismo, medo de ser solteiro e carência. Na turma solteira temos os carentes, os interesseiros, não sei mais se a maioria são homens ou mulheres, e os bem resolvidos. Manoel (homem) não revelou idade. O papo que vc ouviu é regra. Não só entre elas. As futilidades campeiam  sobretudo abaixo dos 5.0. Só nos resta ler o Óctuplo do Budismo e tocar em frente! Mulher casada (não revelou a idade). Meu marido e

Epopeia - Manaus a São Paulo

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MANAUS-SAO PAULO A PRIMEIRA GRANDE VIAGEM DA HONDA CG 125: 5.900 KM EM 9 DIAS. A Honda CG 125 n.º 19 saiu da linha de montagem da fábrica, em Manaus, e começou seu grande teste: uma viagem praticamente sem parar, até São Paulo. No fim de nove dias, depois de rodar quase seis mil quilômetros, ela passou pelo teste. Todos os detalhes da viagem são contados nas páginas seguintes por Josias Silveira, supervisor técnico da revista Duas Rodas Motociclismo. O mais difícil: vencer a burocracia, em Manaus. No porto de Manaus, três Honda CG 125. nacionais, chegam aos portões. São as primeiras motos Honda fabricadas no Brasil que são retiradas da linha de montagem para rodar: vão de Manaus a São Paulo. Duas delas a minha e a de Yasuhito Kato, um dos Service Factory Men da Honda do Japão vão via Belém, pelo litoral, percorrendo todo o Nordeste. As outras, com Kanesada Kajiki, japones de 58 anos, vai pela Belém-Brasília, um roteiro mais direto. Mas, até a chegada ao porto de Manaus, o trajeto foi b