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Mostrando postagens de 2019

Sbornias a nossa frente.

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Não sou PT, nunca fui. Mas, só de birra, está começando a me dar vontade de deixar crescer uma barba e/ou a sibilar. O que vier com mais facilidade, eu mando ver. Explico. Esse ódio crescente e tão palpável quanto um transatlântico que jorra do coração dos "conservadoressauros" na direção daqueles que, juntos são milhões, mas não conseguem nunca acumular mais riqueza do que o famoso 1% dos ricos já deu. Pessoal alega que foi o Lula que começou a "luta de classes", mas, sejamos sinceros, já se vendia carro blindado e já existia cadeia superlotada, rebelião na Febem, tiro na cara pra roubar Rolex na Oscar Freire bem antes de o Lula ir trabalhar na Villares. Mas voltemos a essa gentalha pobre que incomoda. Hoje, eles não só ocupam espaço e saem gritando no shopping em rituais primitivos chamados de rolezinhos, como passaram a ser identificados por "massa de manobra" ou "vagabundos que votam no PT pra ganhar Bolsa Família". Pois então, esse ód

Meu Tipo Inesquecível - Outros tempos

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A expressão acima, tão em voga "lá atraz" nas paginas da revista Seleções, vou aplicar a uma Mamma, Nonna e Bisnonna , e ao seu carinhoso desapego a um dos seus objetos que por longo tempo foi conservado com tanto zelo: Coxilha Encantada, 24 de agosto de 2015. Olá querida bisneta, Como vai você? Decidi escrever essa carta a você, pois decidi lhe dar aquele ferro a brasa, que ganhei de minha mãe quando casei com seu bisavô. Você sabe o quanto este ferro é importante para mim, então citarei a você o que deve fazer para mantê-lo conservado. Siga as recomendações a seguir: • Limpá-lo com um pano molhado uma vez por semana, para o pó não acumular dentro e criar insetos. • Passar tinta nele a cada 3 meses e lixá-lo se descascar. • A cada 6 meses, trocar o arame do cabo, para não estragar o cabo com a ferragem. • Caso a madeira do cabo quebrar, leve o ferro para uma madeireira e peça um cabo igual, de madeira nobre. Não se esqueça de deixa-lo longe do alcance dos seus i

A última crônica

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24.07.2019 Jeito incorreto de ser Um dos fatos que mais me emocionou nos últimos anos foi o motivacional do governo que mexia com o jeito catarinense de ser. Crianças de ambos os sexos eram personagens de roteiros que mostravam atitudes certas ou erradas no meio catarinense. Um exemplo: alguém descartava um papel no chão e logo corria um pequeno catarinense e aplicava no porquinho um cartão vermelho. Da mesma forma, alguém ajudava uma idosa a travessar a rua e o jovem catarinense aplicava-lhe um cartão verde seguido de uma observação que ressaltava o agir certo como o “jeito catarinense de ser”. Esta propaganda perdurou por muito tempo e enchia a coração da gente catarinense de alegria. Os nossos jovens estavam sendo muito bem encaminhados e ser catarinense era bom. Neste mês de férias escolares, que já vai a galope, a imprensa divulgou um fato lamentável que fere os princípios mais básicos da boa educação envolvendo especialmente jovens. Em Jaraguá do Sul organiza-se por esse

Tempos Medievais em Tempos Contemporâneos

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Entenda reportagem e diálogos que mostram que Lula foi condenado sem provas.. Acabou a conversa mole, e está revelada a patranha. Reportagem publicada pela Folha neste domingo, em parceira com o site "The Intercept Brasil", evidencia que os procuradores da Lava Jato sempre souberam que não havia provas para condenar o ex-presidente Lula no caso do tríplex. Este post é longo, sim, leitor! Vai ajudá-lo a entender a reportagem da Folha. O assunto me é especialmente caro porque entrei na mira dos idiotas quando afirmei, tão logo Deltan Dallagnol apresentou a denúncia contra Lula, no dia 14 de setembro de 2016, que não havia provas. E fiz o mesmo quando o Moro expediu a sentença condenatória, em 12 de julho de 2017. Se você ler a sentença de Moro que condenou Lula, não vai encontrar os fatos — NESSE CASO, TAMBÉM CHAMADOS DE PROVAS — que justificam a denúncia apresentada pelo MPF. E a culpa não será sua, leitor. Não se trata de um déficit de entendimento. É que as tais pr

Desvendando Moro

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O húngaro George Pólya, um matemático sensato, o que é uma raridade, nos sugere ataques alternativos quando um problema parece insolúvel. Um deles consiste em buscar exemplos semelhantes paralelos de problemas já resolvidos e usar suas soluções como primeira aproximação. Pois bem, a história tem muitos exemplos de justiceiros messiânicos como o juiz Sérgio Moro e seus sequazes da Promotoria Pública. Dentre os exemplos se destaca o dominicano Girolamo Savanarola, representante tardio do puritanismo medieval. É notável o fato que Savanarola e Leonardo da Vinci tenham nascido no mesmo ano. Morria a Idade Média estrebuchando e nascia fulguramente o Renascimento. Educado por seu avô, empedernido do moralista, o jovem Savanarola agiganta-se contra a corrupção da aristocracia e da Igreja. Para ele ter existido era absolutamente necessário o campo fértil da corrupção que permeou o início do Renascimento. Imaginem só como Moro seria terrivelmente infeliz se não existisse corrupção pa